Reflexão Final






Cheguei ao fim.... desta etapa...  :))) 

com o  Curso de Profissionalização em Serviço aprendi a atualizar conhecimentos e competências, tornando-se evidente a mais-valia de tudo o que aprendi, bem como a possibilidade de aplicação prática, quer seja no âmbito profissional no desempenho das minhas funções, quer no contexto pessoal. Foi para mim muito importante atualizar-me  e saber que posso e quero aprender cada vez mais. Permitiu-me inovar estratégias e implementar métodos e modelos de aprendizagem inovadores no contexto de sala de aula. 

A elaboração deste Portefólio Digital, em formato de Blog, foi um desafio. Inclui as aprendizagens e os conhecimentos que tive a oportunidade de ir desenvolvido ao longo deste curso nas diversas Unidades Curriculares (UC), nomeadamente na UC Seminário de Prática Pedagógica- Português, Estados Socais e História 200, esta UC está muito bem organizada, com objetivos bem definidos, recursos muito pertinentes e professor(es) que mostraram sempre disponibilidade em clarificar os objetivos e as dúvidas dos alunos, bem hajam. 

Neste blog dei asas a minha imaginação, coloquei trabalhos realizados no Kahoot, Padlet, e Geniaalys, todos estes trabalhos foram realizados por mim. Transferi para o blog trabalhos e fichas realizadas para os alunos no âmbito da história, geografia e cultura dos Açores, educação especial,  atividades e guiões de exploração de filmes e documentários, assim como reflexão de documentos e artigos lidos no domínio da Unidade Curricular Português, Estudos Sociais e História  e nas outras unidades curriculares. 

Sem dúvida, que esta formação foi uma mais-valia para mim, o percurso foi longo e exaustivo, fez-se caminhando, não deixando de ser gratificante e imprescindível para a minha formação enquanto professora. A educação e a formação ao longo da vida surge como um trunfo e bem estar e um bem essencial para o desenvolvimento e convivência saudável entre todos, professores e alunos neste mundo cada vez mais global, em rede e conectado. 


Isabel Santos

Nº estudante: 1905693

"Existimos enquanto alguém se lembra de nós"

Carlos Ruiz Zafón

Música da Idade Média: Totus Floreo


Sile philomena pro tempore
Surge, cantilena, de pectore
O! O! Totus Floreo

Iam amore viginali totus ardeo
Novus novus amor est, quod pereo
Novus novus amor est, quod pereo

Tempus est iocundum, o vigines
Modo congaudete vos iuvenes
O! O! Totus Floreo

Iam amore viginali totus ardeo
Novus novus amor est, quod pereo
Novus novus amor est, quod pereo

Veni domicella, cum gaudio
Veni, veni, pulchra! Iam pereo
O! O! Totus Floreo


Iam amore viginali totus ardeo
Novus novus amor est, quod pereo
Novus novus amor est, quod pereo


E nasceu Portugal...


 

A maior flor do mundo- José Saramago







 Título: A maior flor do Mundo

Autor: José Saramago

Ilustrador: João Caetano, recebeu o Prémio Nacional de Ilustração por este trabalho em 2001

Editora: Porto Editora, 2014

Este livro faz parte do Plano Nacional de Leitura e é de leitura obrigatória para o 1.º Ciclo do Ensino Básico.


Biografia: José Saramago

José Saramago nasceu em Azinhaga de Ribatejo, no concelho de Golegã, distrito de Santarém no dia 16 de novembro de 1922. Antes de se dedicar exclusivamente à literatura trabalhou como serralheiro, mecânico, desenhista industrial e gerente de produção numa editora. Iniciou sua atividade literária em 1947, atuou também como crítico literário em revistas e trabalhou no Diário de Lisboa. Em 1975, tornou-se diretor-adjunto do jornal Diário de Notícias. Foi o primeiro autor de língua portuguesa a receber o Prêmio Nobel de Literatura, em 1998. Faleceu em 2010 em Lanzarote, Espanha.

Obra:

1. Personagens principais do conto infantil:

-  o próprio autor: Saramago- conta que sempre quis escrever um livro infantil sobre um menino que faz nascer a maior árvore do mundo. Segundo ele, a história, se fosse colocada no papel, “seria a mais linda de todas as que se escreveram desde o tempo dos contos de fadas e princesas encantadas”.

-  Menino e a flor

O livro "A Maior Flor do Mundo" narra uma história muito especial: o herói menino deste livro saiu de casa decidido a correr riscos, tendo ido a um lugar que ficava muito longe e onde nunca estivera antes. Uma vez aí chegado, ele descobre uma flor murcha e seca, quase a morrer, e o menino decidiu usar sua própria força para salvar a flor. Como ali não havia água, o menino não desistiu, e, apesar das dificuldades encontradas, percorreu aquilo que lhe pareceu ser o mundo inteiro para encontrar água e regar a flor. Entretanto, os pais deste menino perceberam que ele estava desaparecido e mobilizaram todos os vizinhos para o procurar, tendo-o encontrado a dormir serenamente sob a flor que ele tinha salvado. Depois de ser levado para casa, o menino foi admirado por todos, por ter realizado algo especial.



Novo ecossistema Educativo

 




Vivemos cada vez mais numa sociedade digital e em rede marcada por grandes mudanças na economia e nos mercados de trabalho que impulsionam o crescimento de novos paradigmas, modelos de trabalho, processo de comunicação educacional e novos cenários de ensino e de aprendizagem.

Com o contexto da pandemia, a sociedade digital em rede, trouxe um novo paradigma ao ensino tradicional. O ensino tornou-se mais digital, em medida que o digital passou a fazer parte de um novo ecossistema educativo. Conceitos como ensino remoto de emergência, ensino a distância, educação a distância (EaD), e-learning, educação online, web-based learning, open learning, blended learning, passaram a estar presentes, apesar de alguns conceitos já estarem presentes em alguns institutos como a Universidade Aberta, que se insere no processo de criação e desenvolvimento de estruturas de ensino a distância (Moreira & Schlemmer, 2020).

Este novo paradigma de um novo ecossistema educativo, insere-se nas grandes transformações que as diferentes tecnologias digitais e redes de comunicação digitais têm tido e estão a ser grandes promotoras da transformação dos ecossistemas e ambientes educacionais. As tecnologias são e devem incluir, promover, os percursos da aprendizagem, numa viragem facilitara para a educação digital de qualidade. A educação digital ou em rede deve ser vista como um processo enriquecedor pela utilização variável de tecnologias digitais e das redes de comunicação. Como se vai fazer essa transição, depende muito das escolas, institutos, universidades e essencialmente da tecnologia de cada país dispõe e do conhecimento. As tecnologias digitais e redes de comunicação tem um papel importante no ensino-aprendizagem, surgindo assim um novo conceito de aprendizagem onlife, onde se defende o fim da distinção entre offline e online e também a ideia de que as tecnologias são apenas ferramentas de apoio à aprendizagem.

 Os autores Dias-Trindade S. & Moreira J. A. (2017), defendem que as tecnologias e as redes digitais devem ser vistas como ecossistemas ambientais que nos ajudam a perceber o ecossistema digital no que diz respeito, as espécies que o habitam, o enovelado sistema de interações que se estabelecem, a sua estrutura, arquitetura e fronteiras.

O virtual aumenta a nossa condição habitacional ao mundo global em que vivemos, que não está apenas ligada a uma área geográfica, mas a espaços e redes virtuais em rede que as diferentes inteligências e interesses se ligam. Os novos espaços de informação e de comunicação transformam a nossa perceção do tempo, espaço, presença nos novos ecossistemas ambientais de tecnologias digitais e redes de comunicação digitais.

Atualmente, é impossível imaginar uma educação “unblended”, dos processos de ensino-aprendizagem.  A adoção de diferentes tecnologias torna o processo ensino-aprendizagem mais rico, dinâmico com abordagens pedagógicas e diferentes tempos. O ensino híbrido ou blended learning (bLearning), é uma das maiores tendências da Educação do século XXI, pois promove uma mescla entre o ensino presencial e propostas de ensino online. A ideia é unir a flexibilidade e personalização do estudo em ambientes virtuais com as possibilidades e benefícios oferecidos pela convivência em sala de aula. Este meio de aprendizagem pode ser implementado no ensino básico e secundário que pode ser tornar o ensino e aprendizagem inovadora, flexível, e permite a gestão de conteúdos, recursos e interações na sala de aula virtual e na sala de aula física.

O ensino híbrido mistura o ensino online e o offline, ou seja, o presencial e a distância. Dessa forma, é possível utilizar as melhores partes de cada um desses modelos voltados para um único objetivo: potencializar a aprendizagem dos alunos e melhorar a qualidade da educação.

Dias-Trindade S. & Moreira J. A. (2017), Educação Digital para o desenvolvimento curricular e aquisição de competências transversais. Santo Tirso. WhiteBooks.

Moreira, J.A,. & Schlemmer (2020). Por um novo paradigma de Educação Digital ONLIFE. Revista UFG.

Retirado de https://www.revistas.ufg.br/revistaufg/article/view/63438/36079


A Beleza

 

A beleza está nas pequenas coisas. Está num pássaro que poisou junto a mim, neste preciso instante, enquanto  miro o Lac Léman. Está num casal de cisnes que se aproxima de mim, e se passeia calmamente lado a lado. Contente por estar aqui, rodeada de natureza e beleza. Estas duas exprimem-se de uma forma tão bela, que sinto uma imensa gratidão  e alegria de estar aqui. Uma voz, me diz que a beleza está nas pequenas coisas. Eis, que de repente outro pássaro poisa junto à mim, de bico vermelho e penso a vida é bela.


                                                                                              by Isabel Santos



Le Lac Léman (foto de Isabel Santos)





Famosa escultura em aço do "Garfo", em Vevey  (foto de  Isabel Santos)


A presença muçulmana na Península Ibérica.

Criado com o Padlet

O povoamento dos Açores


Clique aqui para jogares

https://create.kahoot.it/share/o-povoamento-nos-acores-hca/01d75e74-9fc0-454d-8ab0-d5b2de297555 

O Almoço na Relva, de Édouard Manet




Almoço na Relva, de Édouard Manet 

 1863,  Óleo sobre tela (208 x 265,5 cm). 


 Édouard Manet foi um  importante pintor do realismo. 

As suas obras chocaram, não só pelas temáticas, como também pela técnica utilizada, que colocava de lado as subtilezas da pintura académica.

Na sua obra Almoço na Relva (1863) Manet acentuou o efeito de profundidade, sendo possível identificar três planos. Esta composição foi apresentada em Paris no ano de 1863, tendo sido considerada uma imoralidade e um atentado ao pudor. Foi arrasado pelos críticos de arte. Atualmente, encontra-se no  Museu d’Orsay, Paris (França). 

https://www.musee-orsay.fr/fr/oeuvres/le-dejeuner-sur-lherbe-904

A Península Ibérica: localização

                            





                               A Península Ibérica está localizada no hemisfério norte. 



Relativamente à Europa, a Península Ibérica está situada no extremo sudoeste e apresenta uma área de aproximadamente 580 mil km2.

Este território é formado por dois países: Portugal e Espanha.







Rosa dos ventos

 


 ELEMENTOS PARA A INTERPERTAÇÃO DE UM MAPA









                        Elemento que permite fazer a localização de um local em relação a outro. 









História da gente das ilhas açorianas


História, Geografia e Cultura dos Açores – 8.º Ano 

Nome:__________________________________N.º ______________Turma:_____________

UNIDADE DIDÁTICA EM AVALIAÇÃO: B1

Domínio 2.

Subdomínio 2.1.

·         A relevância geoestratégica dos Açores

·         O apoio à navegação nas viagens de retorno

·         História da gente das ilhas.

 

●   Para começar!

ü  Lê com muita atenção tudo aquilo que te é proposto nesta ficha.

- Vais assistir ao programa A Alma e a Gente - III #45 - Açores, Nove Ilhas, Nove Almas - 27 Nov 2005.

- Com o Prof. José Hermano Saraiva vais percorrer, numa verdadeira peregrinação ao passado açoriano, todo o Arquipélago dos Açores.

- Ao longo do visionamento deste programa, vai respondendo ao questionário em baixo.

- Podes sempre colocar na pausa o programa ou andar para trás.

- Depois de terminado o teu trabalho, envia-o pelo SGE até dia 01 de junho. 


      Vamos então começar a trabalhar!

ü  Carrega no link abaixo:

https://www.youtube.com/watch?v=VI-IKnuZTfY 

ü  Vais ser direcionado para o Youtube e espera que o vídeo carregue.

ü  Carrega no play

ü  Enquanto assistes ao programa, preenche o seguinte guião:

Guião de visionamento

 

1.       Quando o historiador José Hermano Saraiva andava na escola primária (1.º ciclo), o seu professor obrigava-o a saber de cor várias coisas. Entre elas, o que é que ele tinha de saber de cor?

2.       O arquipélago dos Açores é constituído por quantas ilhas?

3.       Qual foi a primeira ilha açoriana a ser descoberta pelos portugueses?

4.       Indica o nome do navegador a descobrir as primeiras ilhas.

5.       Quando Cristóvão Colombo regressava da sua grande viagem à América, enfrentou uma tempestade pavorosa. No meio da sua aflição fez um voto a uma santa. Indica o nome da santa.

6.       Que promessa fez Cristóvão Colombo?

7.       Depois de ser salvo ele cumpriu a sua promessa. Indica o nome do primeiro local para onde se dirigiu.

8.       Qual é a parte (estrutura) essencial que todas as casas dessa ilha tem?

9.       De seguida, o historiador José Hermano Saraiva descreve que ilha?

10.   Ele fala de uma lenda. Indica o nome dessa lenda.

11.   Pesquisa sobre essa lenda e faz um resumo da sua história.

12.   Indica o nome do primeiro senhor da ilha Terceira.

13.   É referida de seguida outra lenda. Indica o nome dessa lenda.

14.   O Porto das Pipas tinha na altura uma grande importância. Qual era?

15.   Indica o nome do navegador português que chegou à Terceira no regresso da sua viagem de descoberta do caminho marítimo para a Índia.

16.   Explica porque esse navegador atracou na ilha Terceira.

17.   A Carta Régia da rainha D. Maria II muda o nome da cidade de Angra. Esta cidade passa a ter que nome?

18.   Qual a razão (acontecimento) que levou a essa mudança de nome?

19.   De seguida, o historiador passa para que ilha?

20.   Indica o produto mais famoso dessa ilha.

21.   Indica o culto mais importante nessa ilha.

22.   Em 1808, quando as grandes correntes de lava começaram a destruir a ilha, apenas duas coisas é que não foram destruídas pela lava. Quais foram?

23.   De seguida, passamos para outra ilha. Indica o seu nome.

24.   Como é chamada esta ilha?

25.   Como se chama o seu famoso vulcão?

26.   Quais as nacionalidades dos estrangeiros que, em 1939, viviam nessa ilha?

27.   De seguida, o historiador passa para a ilha do Pico. Indica a altitude da montanha do Pico.

28.   Um dos grandes centros da atividade açoriana da pesca à baleia, nessa ilha, foi qual?

29.   Em 1984, houve a proibição da comercialização dos produtos derivados da baleia. Porquê?

30.   Que ilha é descrita a seguir?

31.   Porque é que o Infante D. Henrique deixou manter o nome dessa ilha?

32.   De seguida, passamos para a ilha…..

33.   Que nome se dá aos naturais dessa ilha?

34.   É referida outra lenda associada a uma lagoa (o historiador chama-a de lago). Indica o seu nome.

35.   Por fim, chegamos à última ilha. Indica o seu nome.

36.   Quais foram as duas últimas ilhas a serem descobertas?

37.   Que nome tinha o pão?

38.   Para que servia essa planta nas outras ilhas?

39.   Que outro flagelo (perigo) agravava as condições de vida dos ilhéus?

40.   Os habitantes fizeram uma promessa. Como essa promessa não foi atendida o que é que os habitantes da ilha resolveram fazer?

41.   Para terminar… segundo o historiador a grande riqueza dos Açores está em quem?

 



 

 

 

A prof. Isabel Santos

Atividade para alunos autistas

Descrição da Atividade
Meta:
Aumentar a atenção visual; identificar os animais e colocá-los num lugar específico. 

Objetivo:
Escolher um animal e procurá-lo no cartaz sem se distrair. 

Materiais: 
Cartaz e fichas dos animais (pistas visuais). 

 A realização da atividade sugerida e a sua sequência de realização deve ter em conta o ritmo de trabalho do aluno. No espaço de trabalho de 1/1, é colocado sobre a mesa o cartaz elucidativo a animais que vivem no mar. O cartaz é disposto de forma organizada e bem visível para o aluno. O aluno encontra-se sentado de costas para todos os elementos que o possam distrair e é lhe dado espaço para observar o cartaz e vocalizar o que observa. Num primeiro passo o professor aponta para uma das pistas visuais que se encontra na barra lateral (um animal à escolha) e nomeia-o solicitando ao aluno que repita. De seguida, questiona-o “Onde está?”. O professor dirige a mão do aluno para identificar onde está o animal no cartaz. Após este primeiro momento, o professor recompensa o aluno/a e repete a atividade com outro animal (pista visual). Ao fim de três ou quatro animais identificados, repetir o procedimento com os restantes animais questionando “Onde está?”, mas sem apontar para o sítio indicado. O Professor deve verificar se o aluno procura o animal correspondente. Repetir a atividade até que o aluno revele alguma autonomia na realização da mesma, ou seja, escolher o animal e fazer a respetiva correspondência no cartaz, onde não seja necessário o professor apontar. Esta atividade é para ser desenvolvida em períodos de tempo curtos, de forma a respeitar os momentos de concentração do aluno. Poderá ser continuada/repetida nos dias seguintes.

 "Vai alta no céu a lua da Primavera

Penso em ti e dentro de mim estou completo.
Corre pelos vagos campos até mim uma brisa ligeira.
Penso em ti, murmuro o teu nome; e não sou eu: sou feliz.
Amanhã virás, andarás comigo a colher flores pelo campo,
E eu andarei contigo pelos campos ver-te colher flores.
Eu já te vejo amanhã a colher flores comigo pelos campos,
Pois quando vieres amanhã e andares comigo no campo a colher flores,
Isso será uma alegria e uma verdade para mim."
Alberto Caeiro, O Pastor Amoroso

Decreto-Lei n.º 54/2018 de 6 de julho

 

O Decreto-Lei n.º 54/2018 de 6 de julho foi o primeiro normativo de Educação Inclusiva onde foi auscultada a opinião da comunidade educativa antes da sua promulgação. O facto de ter estado em discussão pública, num período de tempo alargado, permitiu aos elementos da comunidade educativa, sobretudo os elementos integrantes da Educação Especial, terem a possibilidade de refletirem sobre os seus princípios e apresentarem propostas.
 
Ao contrário do Decreto-Lei n.º 3/2008, afasta-se a conceção de que é necessário categorizar para intervir, permitiu o abandono da categorização de alunos com “necessidades educativas especiais” e introduziu uma nova linguagem na educação inclusiva. Não há alunos especiais, todos têm algo de especial, e cada um à sua maneira deve ser ajudado a alcançar as competências do PASEO e as Aprendizagens Essenciais previstas para cada ciclo de escolaridade.
 
Cada docente deve privilegiar o enfoque na dimensão pedagógica em detrimento da dimensão clínica ou nosológica como era normativo antes do Decreto-Lei n.º 54/2018, deixando de ser necessário um documento médico que ateste o diagnóstico de perturbação de aprendizagem específica e/ou outra de caráter definitivo ou temporário. Mas o docente não está sozinho nesta missão, a constituição da Equipa Multidisciplinar de Apoio à Educação Inclusiva (EMAEI) veio ajudar a sensibilizar a comunidade educativa para a educação inclusiva; em conjunto com os docentes, técnicos que intervêm diretamente com o aluno e com a colaboração dos pais ou encarregados de educação, selecionam as medidas de suporte à aprendizagem a mobilizar para cada aluno e proporciona um acompanhamento, monitorização e avaliação da aplicação de medidas de suporte aprendizagem e à inclusão. Acima de tudo, aconselha os docentes na operacionalização de práticas pedagógicas inclusivas e vem incluir os pais, permitindo a sua participação ativa na construção de documentos orientadores do percurso escolar do seu educando.
 
Destaca-se o maior relevo dado ao trabalho do docente de educação especial com a criação do Centro de Apoio à Aprendizagem (CAA), que é uma estrutura de apoio à inclusão que agrega recursos humanos e materiais. Têm como objetivo apoiar a inclusão das crianças e alunos no grupo/turma e nas rotinas e atividades escolares. É o elo de ligação entre todos os intervenientes do processo educativo do aluno, aumentando desta forma a responsabilização de todos os elementos.
 
A sala de aula tornou-se um espaço onde se é capaz de operacionalizar as medidas previstas no Decreto-Lei n.º 54/2018. Esta foi outra das mudanças, a noção de medidas de suporte à aprendizagem e à inclusão, através de uma abordagem multinível de gestão pedagógica no acesso ao currículo, que pretendem garantir a equidade e a igualdade de oportunidades de acesso ao mesmo, de frequência e de progressão no sistema educativo. das de modo a auxiliar o aluno no seu percurso único e singular. Cada docente deverá ver o seu aluno numa perspetiva holística, ou seja, o aluno como um todo. O docente deve intervir atempadamente e adaptar o percurso de cada aluno de modo a atingir o sucesso educativo, tal como também é preconizado no Decreto-Lei n.º 55/2018 de 6 de julho, que caminha lado a lado com a aplicação do Decreto-Lei n.º 54/2018, permite ao docente planificar a sua aula de forma proativa, onde o currículo pode e deve ser adaptado ao público alvo pois cada aluno é único. Assim, diversas estratégias são desenhar uma única de aprender, o “mesmo tamanho não serve a todos”.
 
Referências Bibliográficas: 
Pereira, Filomena (Coord.) (2018). Para Uma Educação Inclusiva – Manual de Apoio à Prática, Ministério da Educação/Direção Geral da Educação (DGE).

Hotel Ruanda (2004)

 



GUIÃO DE EXPLORAÇÃO DO FILME:



Hotel Ruanda (2004) – Realizado por Terry George

Atores: Don Cheadle, Nick Nolte, Sophie Okonedo, Joaquin Phoenix


Sinopse: 
Em 1994, o Ruanda foi palco de uma das maiores atrocidades da História, quando a milícia hutu atacou os cidadãos de etnia tutsi e os hutu moderados, resultando na morte de entre 800 mil a um milhão de pessoas. O filme, realizado por Terry George, baseia-se na história de Paul Rusesabagina, o gerente do Hotel Ruanda, que salvou milhares ao conceder-lhes abrigo. Com Nick Nolte e Joaquin Phoenix no elenco, o filme foi nomeado para três Óscares em 2005.

Nome: ________________________________  N.º___ Turma: _____

1. Em que ano se passa a história do filme?

2. Onde se desenrola a ação do filme.

3. Qual o verdadeiro nome do hotel?

4. No filme, duas fações confrontam-se.

a) Identifica as fações étnicas em confronto.

b) Caracteriza, numa só palavra, a ação levada a cabo pelos hútus.

5. Por que nome são conhecidas as forças da ONU presentes no local dos acontecimentos?

6. Qual o papel das forças da ONU no terreno do conflito?

7. Comenta a participação das tropas belgas junto dos refugiados.